"Ser marxista é, antes de mais nada, ser anticapitalista, ou seja, lutar pela construção de uma sociedade sem classes, que suprima a exploração do homem pelo homem e a propriedade privada dos grandes meios de produção, criando condições para que as relações entre os homens sejam fundadas na solidariedade e não no egoísmo do mercado. Claro, ser marxista não é repetir acriticamente tudo o que Marx disse. Marx morreu há cerca de 120 anos e muita coisa ocorreu desde então. Mas, sem o método que ele nos legou, é impossível compreender o que ocorre no mundo. Ele nos disse que o capital estava criando um mercado mundial, fonte de crises e iniqüidades, e nunca isso foi tão verdadeiro quanto no capitalismo globalizado de hoje. Falou também em fetichismo da mercadoria, na conversão do mercado num ente fantasmagórico que oculta as relações humanas, e nunca isso se manifestou tão intensamente quanto em nossos dias, quando lemos na imprensa barbaridades do tipo 'o mercado ficou nervoso'." (Carlos Nelson Coutinho)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

JORGE MAUTNER - A BANDEIRA DO MEU PARTIDO



O PCdoB defendia a ditadura totalitaria de Enver Hoxha, na Albânia, como "farol do socialismo". Era o principal representante do stalinismo em nosso país, até que com a queda do chamado "socialismo real", sem assumir posição anti-stalinista, deixou de declarar-se stalinista e se esqueceu da Albânia. O novo "farol do socialismo" passou a ser a China, com seu "socialismo de mercado", na verdade um capitalismo de estado dirigido por um partido comunista. E depois a bandeira vermelha deles é socialista... pode até ser, mas se trata do socialismo autoritário e burocratico, herdeiro da degeneração stalinista. Desse pseudo-socialismo quero distância!

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